Os mesmos grandes meios de comunicação da burquesia que há vinte anos comemoram a queda do muro de Berlim e dos gorvernos revisionistas no Leste Europeu, o fim da história e da classe operária, agora, (na verdade há três anos), estampam manchetes sobre greves dos trabalhadores, passeatas estudantis, insurreições e a derrubada de governos pró-imperialistas em vários países.
Também organizaram greves gerais os trabalhadores da Irlanda, Portugal. Letônia, Lituânia, Polônia, Republica checa, Romênia, Servia, Chipre, Itália, África do Sul e de várias províncias da China. Novembro, em Londres - Inglaterra, milhares de estudantes tomaram as ruas em protesto contra o aumento de mensalidades e o corte de verbas para educação.
Nos EUA, apesar do silêncio dos meio de comunicação, é cada vez maior o número de greves e mobilizações contra cortes nos programas sociais e demissões de funcionários públicos.
Levantes populares
No final do ano passado, foi a vez dos povos africanos e arábes afirmarem que não estavam mais dispostos a viver sob o tacão de governos fascistas e corruptos e conviver com o desemprego e a pobreza em seus países.
Primeiro se levantou o povo da Tunísia contra ditadura de Ben Ali, que durante 23 anos e sob a proteção de sucessivos governos da França e dos EUA, promoveu assassinatos e opositores, encheu as cadeia de presos políticos, praticou gigantescas fraudes eleitorais e promoveu a maior corrupção da história da Túnisia.
Inspirados pela insurreição tunisiana, milhares de trabalhadores e estudantes do Egíto promoveram gigantescos protestos contra o ditador Hosni Mubarak, importante aliado dos Estados Unidos. Mas como não há no mundo força maior que o povo em luta, o ditador egípicio após um mês de intensas mobilizações teve que abandonar o poder.
As revoltas populares na Túnísia e no Egito vir
aram um rastilho de pólvura que se espalhou por dezenas de países.Na Líbia, a população assumiu o controle de várias cidades e impõe um cerco ao governo de Muammar Gaddafi. Vigorozas manifestações clamam por mundanças em Bahrein, Marrocos, Irã, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen Sudão e Argélia.
Todas estes levantes demonstram a disposição dos povos em defenderem uma país sem miséria e exploração.
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