Presidente da UESPE fala da importância da carteira estudantil e chama atenção para “máfia das carteirinhas”



O presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE), Davi Lira e a presidente da entidade em Petrolina, Samara Oliveira estiveram no Blog na manhã desta quarta-feira (20) para falar sobre a importância da confecção da carteira de estudante que está acontecendo em Petrolina.
Davi lembrou que as conquistas dos estudantes foram feitas ao longo do tempo e com lutas travadas pela classe estudantil. “É muito importante que todos os estudantes saibam que todas essas conquistas que nós temos hoje são frutos de muitas lutas. Se hoje a gente paga uma passagem mais barata é por causa da organização da classe”, destacou.
Além de falar sobre os benefícios da carteira estudantil, o representante também chamou atenção para o que chamou de “máfia das carteirinhas”.
Nós queremos chamar atenção dos estudantes de Petrolina porque existe uma máfia das carteirinhas aqui, confeccionando carteiras sem nenhum tipo de responsabilidade sobre isso. Ninguém conhece o presidente, e essa empresa só aparece na época de fazer as carteirinhas e depois some. A única entidade que luta pela classe estudantil e que representa os estudantes é a UESPE. A carteirinha não é ganha pão de ninguém”, afirmou.
De acordo com Davi, a UESPE já estaria buscando alternativas para evitar que essa empresa possa continuar confeccionando carteiras estudantis na cidade. Em Petrolina as carteiras estudantis da UESPE estão sendo confeccionadas na sede da entidade localizada na rua Dr. Manoel Borba, n° 1862, centro. Informações: 3862-3198. É preciso preencher um questionário e pagar uma taxa de R$ 7,00.
Desrespeito à meia entrada:
Uma constante reclamação dos estudantes de Petrolina é com relação ao descumprimento da lei: Nº 2519, que dá direito a meia entrada nos cinemas, teatros e eventos esportivos. Davi informou que o estudante que se sentir prejudicado deve prestar queixa na delegacia e também na UESPE.
No momento que acontecer isso, o estudante vai até a delegacia presta queixa à polícia e vai a entidade para que a gente possa entrar com ação no Ministério Público. Num caso recente em Caruaru, uma casa de show teve que pagar uma multa de R$ 10 mil por descumprir essa lei”, exemplificou.

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