Durante os dias 6, 7, 08 e 9 de setembro, realizou-se em São Paulo o 10º Conselho Nacional de Entidades Gerais da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, o Coneg da UBES.
Apesar de toda a manipulação da direção majoritária da Ubes (UJS/PCdoB), com a cassação de uma série de legítimas entidades estudantis de luta, como o caso da AERJ entidade dos estudantes secundaristas do Rio de Janeiro, que arrastou mais de 5 mil estudantes para as ruas em defesa do passe-livre, a bancada organizada pela União da Juventude Rebelião não desanimou e se manteve durante todos os dias do Coneg coesa e mostrando toda a garra de quem quer de fato retomar a União Brasileira para o caminho da luta. Gritando palavras de ordem como “Todo mundo sabe, todo mundo viu, a AERJ foi pra rua arrastando 5 mil”; “Alalaôô, alalaê, estudante tá na rua quem não viu pára pra ver ê ê, alalaôô estudante tá na Ubes com a tese REBELE-SE”; “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, Rebelião na Ubes socialismo no Brasil!”, a UJR agitou e contagiou todo o plenário.
Mas a direção majoritária da Ubes se viu obrigada a reconhecer entidades anteriormente barradas em seus conselhos, como foi o caso da UESM, entidade representativa dos estudantes secundaristas de Fortaleza, e de outras entidades secundaristas municipais do Estado de Pernambuco, como a USES de São Lourenço e a UESI de Itambé.
O último congresso da UBES havia aprovado um CONEG estatuinte para discutir exclusivamente a reformulação do estatuto da UBES; entretanto, o que aconteceu foi um Coneg misto e sem as mínimas condições de discussão com todos os participantes, já que os grupos aconteciam simultaneamente. Resultado: maior manipulação da diretoria para aprovar suas propostas no plenário geral, inclusive a manutenção do funil! E as palavras de ordem em protesto só aumentaram: “Todo mundo sabe, todo mundo viu a UJS aprovando o funil!”.
Poucas foram as mudanças para este 37º Congresso da UBES, que tem a sua realização marcada para o período de 6 a 9 de dezembro, em local a ser definido pela executiva. Na véspera dos 60 anos da Ubes, o funil está mantido: nas escolas com até dois mil estudantes, poderá ser eleito apenas um delegado, a cada fração de mil, mais um e, a cada cinco delegados eleitos para as etapas estaduais, um apenas é eleito para a etapa nacional; mudanças significativas mesmo, só o poder de envolvimento maior dos grêmios; entretanto, estes ainda não têm o direito de eleger o seu delegado, como fazem diversas entidades secundaristas dirigidas pela UJR. Eleições diretas mesmo, nada! As eleições só têm orientação de serem feitas em urna nas escolas com mais de dois mil alunos.
Diante de tudo isso, cabe agora aos estudantes rebeldes e conscientes de todo o país se organizarem na bancada da União da Juventude Rebelião para que possamos dar um basta definitivo no imobilismo da Ubes e conquistar uma entidade que defenda verdadeiramente nossos direitos e um país livre e socialista.
Apesar de toda a manipulação da direção majoritária da Ubes (UJS/PCdoB), com a cassação de uma série de legítimas entidades estudantis de luta, como o caso da AERJ entidade dos estudantes secundaristas do Rio de Janeiro, que arrastou mais de 5 mil estudantes para as ruas em defesa do passe-livre, a bancada organizada pela União da Juventude Rebelião não desanimou e se manteve durante todos os dias do Coneg coesa e mostrando toda a garra de quem quer de fato retomar a União Brasileira para o caminho da luta. Gritando palavras de ordem como “Todo mundo sabe, todo mundo viu, a AERJ foi pra rua arrastando 5 mil”; “Alalaôô, alalaê, estudante tá na rua quem não viu pára pra ver ê ê, alalaôô estudante tá na Ubes com a tese REBELE-SE”; “Um, dois, três, quatro, cinco, mil, Rebelião na Ubes socialismo no Brasil!”, a UJR agitou e contagiou todo o plenário.
Mas a direção majoritária da Ubes se viu obrigada a reconhecer entidades anteriormente barradas em seus conselhos, como foi o caso da UESM, entidade representativa dos estudantes secundaristas de Fortaleza, e de outras entidades secundaristas municipais do Estado de Pernambuco, como a USES de São Lourenço e a UESI de Itambé.
O último congresso da UBES havia aprovado um CONEG estatuinte para discutir exclusivamente a reformulação do estatuto da UBES; entretanto, o que aconteceu foi um Coneg misto e sem as mínimas condições de discussão com todos os participantes, já que os grupos aconteciam simultaneamente. Resultado: maior manipulação da diretoria para aprovar suas propostas no plenário geral, inclusive a manutenção do funil! E as palavras de ordem em protesto só aumentaram: “Todo mundo sabe, todo mundo viu a UJS aprovando o funil!”.
Poucas foram as mudanças para este 37º Congresso da UBES, que tem a sua realização marcada para o período de 6 a 9 de dezembro, em local a ser definido pela executiva. Na véspera dos 60 anos da Ubes, o funil está mantido: nas escolas com até dois mil estudantes, poderá ser eleito apenas um delegado, a cada fração de mil, mais um e, a cada cinco delegados eleitos para as etapas estaduais, um apenas é eleito para a etapa nacional; mudanças significativas mesmo, só o poder de envolvimento maior dos grêmios; entretanto, estes ainda não têm o direito de eleger o seu delegado, como fazem diversas entidades secundaristas dirigidas pela UJR. Eleições diretas mesmo, nada! As eleições só têm orientação de serem feitas em urna nas escolas com mais de dois mil alunos.
Diante de tudo isso, cabe agora aos estudantes rebeldes e conscientes de todo o país se organizarem na bancada da União da Juventude Rebelião para que possamos dar um basta definitivo no imobilismo da Ubes e conquistar uma entidade que defenda verdadeiramente nossos direitos e um país livre e socialista.
Thays Santos - Presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco e militante da UJR
Nenhum comentário:
Postar um comentário