É grave a situação da educação e
a falta de direitos para a juventude. Falta de professores e de condições de
aprendizado, o transporte público continua caro e com péssimos serviços, e os
governos apenas nos dizem que não há dinheiro para investir nas áreas sociais.
Quer dizer, para a Copa da FIFA e
o pagamento de bilhões para os banqueiros não faltam recursos, já para garantir
melhores escolas, salário digno para professores, vagas nas universidades,
passe livre, saúde e moradia...
Essa prioridade escolhida pelos
governos ao longo de décadas, é a grande responsável pela exclusão social no
país, e apenas com muita luta e mobilização poderemos conquistar um novo
Brasil.
Foi assim que vimos milhões nas
ruas de junho, exigindo passe livre para os estudantes, mais educação,
saúde e contra os bilhões gastos com a
Copa.
E qual o papel da UBES?
A UBES é uma entidade com 65 anos
de história e teve destaque em importantes lutas como o petróleo é nosso, contra a ditadura, na defesa da educação
pública, a conquista da meia-entrada e o Fora Collor.
Infelizmente, o grupo que está à
frente da UBES jogou na lata do lixo toda essa história. Hoje a UBES é uma
entidade omissa, que se nega a lutar contra os leilões do petróleo, silencia
sobre os absurdos gastos da Copa, passou a defender o financiamento à educação
privada, e, para completar coloca-se a favor da restrição à meia-entrada.
É preciso resgatar a história e a
capacidade de luta da UBES, e para isso precisamos dar mais força a opinião dos
estudantes e radicalizando na democracia,
bem diferente do que a UBES faz hoje.
O espírito de luta e
combatividade que a juventude mostrou nas ruas de junho deve ser o combustível
das reivindicações estudantis no próximo período, para que possamos construir
uma UBES rebelde e combativa!
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