O Brasil é a 6ª economia do mundo, mas a educação está no 88º lugar


Recomeçar, repensar o mundo, modificar
Ainda é possível!
Acreditar, que ele pode ser livre
Sustentável, indivisível!
Ser um mundo melhor pra nóiz
(Nóiz todos!)”

Emicida

O Brasil é a 6ª economia mundial entre todos os países. Com tal condição econômica, imagina-se um país onde as crianças e a juventude tenham acesso a uma educação pública de qualidade, onde existam vagas suficientes para todos nas universidades e a garantia do primeiro emprego no mercado de trabalho para os jovens.  
No entanto, de acordo com a Unesco (a organização da ONU para a cultura e educação), o nosso país ocupa o 88º lugar entre os 127 países pesquisados na área da educação. Estamos atrás de países vizinhos e que têm uma economia muito menor do que a nossa como a Argentina, Chile ,Equador e a Bolívia.
O Brasil tem hoje cerca de 3,7 milhões de crianças e jovens em idade escolar (entre 04 e 17 anos) fora da escola e apenas 35% dos brasileiros com ensino médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizados.
Em Pernambuco, a situação não é muito diferente. Segundo dados do SINTEPE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco), o estado ocupa o 24º lugar na análise geral da educação e a taxa de analfabetismo no estado chega a 18%.
Embora o Governo do Estado tenha implantado algumas mudanças importantes na educação, como a organização de escolas em tempo integral e a inauguração de mais escolas técnicas, o Governo Federal e Estadual estão longe de atender todas as necessidades educacionais de nossa juventude carente. As EREM's (Escola de Referência em Ensino Médio) ainda têm pouca estrutura para manter os alunos durante os dois turnos na escola e os professores são mal pagos.
Para agravar esse quadro, o número de assassinatos de crianças e adolescentes no país cresceu 346% nos últimos 30 anos e por dia são registrados cerca de 55 homicídios de crianças e adolescentes. Tem mais: cerca de 5,3 milhões jovens  entre 18 e 25 anos estão fora da educação formal e do mercado de trabalho.
Para mudar esta realidade é preciso a participação e a organização da juventude para lutar pelos seus direitos e exigir respeito. Se os que estão no poder não sabem e não querem governar para o povo, então é hora de construir o poder popular.
Vamos à luta!
Viva o 11º Congresso da UESPE!

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