Programação do 12º Congresso da UESPE
Segue abaixo a programação do 12º Congresso da UESPE
e iremos divulgando as personalidades que já estão confirmadas para abertura, painel e grupos de debates.
#rumoao12ºcongressodauespe
Programação do 12º Congresso da UESPE
Sábado, 20 de Setembro de 2014
09h - Chegada e credenciamento das delegações
11h às 13h - Almoço
13:30h - Mesa de Abertura em homenagem aos 25 anos da UESPE
Exibição do vídeo de 25 anos da UESPE
15:30h - Lanche
16h - Painel 1 - “A escola que queremos: Boa estrutura, Democrática e Inclusiva”
Painel 2 - 50 anos de impunidade do golpe militar e a resistência da juventude
18h - Jantar
20h às 22:30 - Show de bandas
23h - Encerramento das atividades do primeiro dia
Domingo, 21 de setembro de 2014
07h às 08h - Café da manhã
09h às 10:30 - Início dos Grupos de Debate (Gd’s)
1. O papel do Movimento Estudantil e o grêmio;
2. Acesso ao ensino superior;
3. Plano Nacional de Educação e 10% do PIB para Educação;
4. Por uma arte crítica, engajada e popular;
5. A quem serve as drogas;
6. A luta contra o preconceito, o machismo, o racismo e a homofobia;
7. A mulher jovem e a gravidez na adolescência;
8. Ensino Técnico: Expansão, Assistência Estudantil e Qualidade;
10. Passe-livre e meia passagem intermunicipal;
11. A luta da juventude e a crise do capitalismo;
12. O jovem e o mercado de trabalho;
12h às 14h - Almoço
14:30h - Apresentação Cultural
15:30h - Plenária Final
17h - Retorno das delegações
25 anos de luta por uma educação pública gratuita e de qualidade!
Neste ano, a UESPE completa 25 anos de luta pela liberdade e pelos direitos dos estudantes. Lutamos por uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos os jovens.
Garantimos nesta última gestão de 2012 a 2014, a luta em defesa do direito dos estudantes se organizarem na sua escola, de eleger o Conselho de Representantes de Turma (CRT) e seu Grêmio em todas as escolas da rede municipal, estadual e particulares do Estado de Pernambuco. Foi uma gestão marcada pela greve dos estudantes defendendo a eleição direta para diretor nas Escolas de Referência no Ensino Médio, nas cidades da Região Metropolitana do Recife, do Agreste e do Sertão. A jornada de lutas pela meia passagem intermunicipal sensibilizou a todos, menos os gananciosos capitalistas donos das empresas de ônibus. Os protestos contra o aumento das passagens se desenvolveram ao ponto do mesmo ser barrado recentemente em Petrolina. Também realizamos várias passeatas levando a bandeira da reivindicação do Passe Livre nas grandes cidades do nosso estado.
A organização dos estudantes nos Grêmios e nas suas entidades municipais vem crescendo a cada dia, aumentando, assim, a nossa força. Foram realizados grandes congressos nestes últimos meses nas cidades de Caruaru, Petrolina, Recife, Jaboatão, Carpina, entre outras.
A UESPE organizou em todo o estado uma grande bancada pernambucana para o maior Encontro de Escolas Técnicas do Brasil (ENET), realizado pela Federação Nacional dos Estudantes das escolas técnicas (FENET) em Brasília no IFB-Brasília, com cinco ônibus lotados somente com estudantes dos Institutos Federais da capital e do interior do nosso estado. O evento realizou-se entre os dias 18 e 21 de abril, e foi o maior encontro de escolas técnicas do Brasil, com a presença de 1.500 estudantes de 25 estados, representando 85 grêmios.
Convocamos a todos para juntos fortalecermos os Grêmios em cada IF e em cada escola de Pernambuco para juntos lutarmos por uma educação pública, gratuita e de qualidade! Por um ambiente de ensino sem violência, sem repressão, sem machismo, sem opressão, sem racismo, sem homofobia, sem drogas e que estimule as relações saudáveis entre alunos, professores e funcionários!
12º Congresso da UESPE será dia 20 e 21 de Setembro
Qual a escola que queremos?
Por uma escola com boa estrutura, democracia e inclusão !
Vamos transformar nossa escola
A realidade que nós estudantes vivemos no dia a dia na escola é totalmente diferente daquela acima descrita na Constituição brasileira. Mesmo sendo o Brasil a 7ª economia do mundo, ocupamos, no entanto, a 38ª posição no ranking internacional da educação.
Em todo o Brasil é comum ver uma escola, seja no interior ou na capital, sem a estrutura básica. Faltam salas de aula, laboratórios, ar condicionado, banheiro decentes, há muitos casos de faltar papel higiênico e até água potável para se beber. E na escola de ensino integral falta até chuveiro para um banho depois da aula de educação física. E isto sem falar na impossibilidade de sermos ouvidos sobre o conteúdo das matérias e na terrível desmotivação dos professores gerada pelos baixos salários. Assim, é difícil, quase impossível, uma boa aprendizagem.
Mas, o que leva um Estado tão rico como o Brasil a investir tão pouco na educação dos seus jovens? Seria falta de recursos? Como justificar o investimento de R$ 28 bilhões de reais na copa de 2014 e R$ 800 milhões de reais, somente na Arena Pernambuco, dinheiro que daria para construir 200 escolas iguais ao Ginásio Pernambucano na Av. Cruz Cabugá em Recife? Não. Trata-se de uma clara política dos governantes para favorecer as classes dominantes e as suas insaciáveis companhias de construção, entre outras.
Por uma escola com estrutura, democracia e inclusão
A falta de democracia na escola e de uma educação libertadora dificulta a conscientização e a inclusão dos estudantes. Como dizia Paulo Freire: “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”. O estudante não tem o direito de eleger o diretor da sua própria escola, são feitos apenas consultas sem caráter deliberativo nas escolas regulares. E nos EREM`s, nem isto. Em muita escola, sequer o sagrado direito de se eleger o Grêmio Estudantil, previsto na Constituição Federal, é respeitado. Essa situação fere também o princípio do Plano Nacional de Educação, recentemente aprovado, que coloca como meta no Artigo 2º: “a promoção do princípio da gestão democrática da educação pública”.
Em todo o Brasil é comum ver uma escola, seja no interior ou na capital, sem a estrutura básica. Faltam salas de aula, laboratórios, ar condicionado, banheiro decentes, há muitos casos de faltar papel higiênico e até água potável para se beber. E na escola de ensino integral falta até chuveiro para um banho depois da aula de educação física. E isto sem falar na impossibilidade de sermos ouvidos sobre o conteúdo das matérias e na terrível desmotivação dos professores gerada pelos baixos salários. Assim, é difícil, quase impossível, uma boa aprendizagem.
Mas, o que leva um Estado tão rico como o Brasil a investir tão pouco na educação dos seus jovens? Seria falta de recursos? Como justificar o investimento de R$ 28 bilhões de reais na copa de 2014 e R$ 800 milhões de reais, somente na Arena Pernambuco, dinheiro que daria para construir 200 escolas iguais ao Ginásio Pernambucano na Av. Cruz Cabugá em Recife? Não. Trata-se de uma clara política dos governantes para favorecer as classes dominantes e as suas insaciáveis companhias de construção, entre outras.
Por uma escola com estrutura, democracia e inclusão
A falta de democracia na escola e de uma educação libertadora dificulta a conscientização e a inclusão dos estudantes. Como dizia Paulo Freire: “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”. O estudante não tem o direito de eleger o diretor da sua própria escola, são feitos apenas consultas sem caráter deliberativo nas escolas regulares. E nos EREM`s, nem isto. Em muita escola, sequer o sagrado direito de se eleger o Grêmio Estudantil, previsto na Constituição Federal, é respeitado. Essa situação fere também o princípio do Plano Nacional de Educação, recentemente aprovado, que coloca como meta no Artigo 2º: “a promoção do princípio da gestão democrática da educação pública”.
Seja eleito delegado e participe do 12º congresso da UESPE
Nos dias 20 e 21 de Setembro/14, será realizado o 12º Congresso da UESPE e 8º Seminário: A Educação no Século XXI, nos quais se encontrarão estudantes de todas as regiões do estado para debater, aprender e trocar experiências com outros colegas. O tema principal deste congresso será “Qual a escola que queremos?”. No evento, aprovaremos o PLANO BIENAL DE EDUCAÇÃO DA UESPE, para que possamos apresentar aos governos municipal, estadual e federal.
Haverá mesas de debates sobre cultura, esportes, ensino técnico, movimento estudantil, 50 anos de impunidade do golpe militar de 1964, a mulher jovem, entre muitos outros. Além disso, várias apresentações culturais irão animar os congressistas, com bandas, poesias, Hip Hop, etc.
Participe você também do 12º Congresso da UESPE! Entre em contato com os responsáveis e seja eleito delegado ou suplente da sua escola!
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