NOTA DE ESCLARECIMENTO DA UBES



NOTA DE ESCLARECIMENTO da ubes

Publicado em 8 de outubro de 2013.
A Diretoria da UBES, por meio de sua Reunião Executiva no último domingo (6/10), vem a público desfazer o equívoco e esclarecer aos estudantes brasileiros – em especial os estudantes pernambucanos – sobre nota publicada no site, de 19 a 26 de setembro, em referência a representação da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (UESPE) e da Associação Recifense dos Estudantes Secundaristas (ARES) em Recife.
As informações não procedem, portanto, é necessário ressaltar que a representação legítima das entidades é feita por Davi Lira, presidente da UESPE e Andersa Karla, presidente da ARES-Recife. Ambos líderes estudantis permanecem em exercício de seus mandatos, inclusive à frente das entidades durante as atividades oficiais da UBES, entre eles o Encontro Nacional de Grêmios (2º ENG); o Encontro Nacional de Estudantes de Escolas Técnicas (ENET) e o Conselho Nacional de entidades Gerais (CONEG).
Sempre primando pelos estudantes brasileiros, nos colocamos à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.

Diretoria Executiva da UBES

fonte: http://www.ubes.org.br/2013/a-ubes-notifica/

NÃO ao PL nº 4.330/2004

Os trabalhadores e estudantes a muitos anos vem travando muitas lutas para defender e garantir seus direitos, o direito a um salário mínimo por exemplo, foi resultado de uma grande revolução dos trabalhadores brasileiros. Sandro Mabel (PL/GO) apresentou a Câmara dos Deputados, o PL nº 4.330/2004, que pretende acabar com os limites à terceirização imposto desde 1993 pela Súmula n. 331 do TST, incitando sua prática de forma indiscriminada.

Os dados sociais demonstram que a terceirização precariza as condições de trabalho, fragiliza o vínculo de trabalho, dispersa a organização dos trabalhadores e baixa profundamente os níveis de efetividade dos direitos dos trabalhadores, seja no setor público ou privado. A imposição de limites à terceirização é exigência constitucional, para compatibilizar os ditames da livre iniciativa com a afirmação dos direitos fundamentais dos trabalhadores. No setor público, esta limitação é necessária para preservar a organização funcional impessoal da Administração Pública.

A aprovação do PL nº 4.330/2004 ensejará a terceirização desmedida e sem responsabilidade social, esvaziando a eficácia dos direitos dos trabalhadores e constituindo, assim, a mais rigorosa reforma flexibilizadora de direitos trabalhistas após à Constituição de 1988.

E por derrogar direitos tão duramente conquistados pela sociedade brasileira, o PL nº 4.330/2004 deve ser integralmente rejeitado.

A UESPE convoca todos os estudantes e trabalhadores a dizerem não. É nosso dever dizer NÃO a este Projeto de Lei.

Diga NÃO a tercerização do trabalho!

Diga NÃO a PL 4.330/2004!

Video do MHUD e Anamantra contra a tercerização!
 

Chapa apoiada pela UESPE, UESB e FENET ganha eleição do grêmio da ETE Palmares

Depois de muita luta e muito esforço, o grêmio da Escola Técnica de Palmares está formado, e a chapa que assumirá o mesmo é uma chapa que realmente irá representar os estudantes desta escola. A UESPE, juntamente com a FENET e a UESB foram até Palmares para dar apoio à essa chapa pois, a chapa adversária não estava desde já, representando dignamente os alunos da ETE Palmares.
O processo foi muito importante para os estudantes da escola e da própria cidade, já que, em um futuro próximo, a entidade municipal de Palmares estará sendo reorganizada, e o Grêmio Estudantil Manoel Lisboa já faz parte dessa importante vitória.

Eleição na ETE Palmares
Daniel Rosendo, que é diretor da UESPE e presidente da UESB disse que : "... Na Escola Técnica Estadual de Palmares demos dois grandes passos, conquistamos duas grandes vitórias. Formamos um grêmio estudantil que representará os estudantes desta escola e conquistamos a confiança e a simpatia dos estudantes da ETE Palmares, a vitória deles mostra que estão dispostos a trabalhar junto com a UESPE, com a FENET e com a própria UESB, para modificar e cobrar as melhorias não só na sua escola, mas também na sua cidade, no nosso estado e no nosso país!...".
Apuração dos votos
Depois da apuração, foi anunciado através do diretor da UESPE que a chapa vencedora é a chapa de numero 2 (Chapa apoiada pela UESPE, FENET e UESB) com 56,4% dos votos, e em segundo lugar a chapa de numero 1 com 44,6% dos votos.
Votação, Márcio (Presidente eleito) aparece com a bandeira da FENET

Juliana Lira (Secretária geral da UESB) e Tiago (Tesoureiro geral) organizando a eleição

Comissão eleitoral

Comissão eleitoral com os companheiros representantes da UESB e os candidatos ao grêmio estudantil

Daniel Rosendo com o presidente eleito, Márcio.

PM nas escolas? Mas estudante não é bandido!

Em Pernambuco, no dia 26 de julho, foi publicada no Diário Oficial, a portaria conjunta da Secretaria de Defesa Social e da Secretaria de Educação do governo do estado que determina a intervenção da Polícia Militar (PM) dentro das escolas estaduais de ensino médio. As escolas que possuírem mais de mil estudantes serão vigiadas por um turno e as que possuírem quantidade maior de estudantes por dois turnos. Os PM’s atuarão armados e com fardamento completo, preparados para ações de combate. Além disso, estarão disponíveis três viaturas, cada uma com dois policiais.
Após uma onda de protestos, em que os estudantes tiveram uma grande participação, a postura do governador Eduardo Campos através de suas secretarias vai contra as vontades democráticas do povo pernambucano. Em um momento em que se debate a desmilitarização da polícia o governo do estado de Pernambuco põe PM’s armados em escolas. A presença do exército nas escolas traz de volta o espírito de que vivemos em um estado militarizado, onde as normas e a moral do exército é que devem ser seguidas pelos cidadãos. O pior, é que esta medida vai de encontro aos estudos mais avançados da construção pedagógica do ambiente escolar – que deve ser um ambiente educativo e não repressivo. Este tipo de atitude do governo atrasa o processo de democratização do país. Para quem não lembra o Brasil é um país que ainda está na transição da ordem ditatorial para a democracia, justamente por que possuímos resquícios da ditadura militar de 64 na estrutura estatal; isso inclui leis que não foram modificadas, arquivos não revelados do período militar e também a existência de uma polícia militarizada. Ano passado a Organização das Nações Unidas orientou o governo brasileiro a extinguir a polícia militar, por esta ser um perigo a garantia dos direitos humanos.
Segundo o professor de Direito Penal da UFMG, Dr Túlio Vianna “O treinamento da PM é absolutamente violento. Ele é feito para ser violento. (…) É claro que quando se dá um treinamento onde o próprio policial é violentado, como vou exigir que esse indivíduo não violente os direitos de um suspeito? (…) O policial aprende que o valor máximo não é o respeito aos direitos, à lei, e sim a hierarquia, a obediência. ‘Manda quem pode, obedece quem tem juízo’, é isso que ele aprende sempre”, completou. É isso que queremos para os nossos filhos? Que não respeitem mais os valores e apenas as armas? Questionemos, antes que seja tarde de mais.

Contra a Restrição da Meia Entrada

Estudantes!
A meia-entrada é um
direito dos estudantes
conquistado com muita
luta, e a década de 80 viu a
s u a c o n q u i s t a ,
 e m praticamente todos os
estados. No entanto, o
governo quer limitar a meia, estabelecendo uma cota de 40% dos ingressos. Para piorar, a diretoria majoritária da UBES traiu os estudantes e passou a defender essa restrição,estudantes!
A meia-entrada é um direito dos estudantes conquistado com muita luta, e a década de 80 viu a s u a 
c o n q u i s t a , e m praticamente todos os estados. No entanto, o governo quer limitar a meia, estabelecendo uma cota de 40% dos ingressos. Para piorar, a diretoria majoritária da UBES traiu os estudantes e passou a defender essa restrição, sem que isso fosse debatido ou deliberado em nenhum
fórum do movimento estudantil. Precisamos fazer valer os nossos direitos e dizer não à restrição! Direito por inteiro! Não à restrição à meia-entrada! A meia-entrada é nossa e não abrimos mão!sem que isso fosse debatido ou deliberado em nenhum fórum do movimento estudantil.
 Precisamos fazer valer os nossos direitos e dizer não à restrição! Direito por inteiro! Não à restrição à meia-entrada! A meia-entrada é nossa e não abrimos mão!

Livre Acesso à Universidade



Entra ano, sai ano, a disputa por vagas nas
universidades só aumenta. No ano de 2013 se
inscreveram 7,8 milhões pessoas no ENEM, um
número 26% maior do que o ano de 2012. O
numero de inscritos cresce aos milhões, mas o
numero de vagas não acompanha esse
crescimento. Em 2013, o governo disponibilizou
pouco mais de 300 mil vagas nas universidades
publicas, ou seja, de qualquer forma 7,5 milhões
de jovens estarão fora das universidades
públicas.
Mesmo com o FIES e o PROUNI, os
estudantes enfrentam altas taxas, e dificuldades
para seguir seus cursos. Para a imensa maioria, as
altas mensalidades fazem os estudantes
abandonarem os cursos.
Os estudantes precisam é de uma
universidade pública e de qualidade! A UBES deve
lutar pelo fim da exclusão e a favor do livre acesso
à universidade!
LIVRE ACESSO À UNIVERSIDADE!
Vamos juntos construir uma
UBES rebelde e dos estudantes!
REBELE-SE na UBES

Não ao leilão do petróleo brasileiro!


No próximo dia 21 de outubro será
realizado mais um leilão do petróleo
brasileiro, dessa vez do pré-sal na chamada
bacia de libra.
O movimento estudantil sempre esteve
na luta contra as privatizações e pela
soberania nacional, e sem dúvidas entregar
nosso petróleo a empresas estrangeiras em
nada ajudará o nosso país. A UBES precisa
mudar de postura e se somar nessa luta,
dizendo não ao leilão do petróleo brasileiro.
Leilão é privatização!


Da Copa eu abro mão! Quero meu dinheiro pra saúde e educação!

Bilhões de reais gastos com a Copa do Mundo e se somar
da FIFA, enquanto faltam vagas nos hospitais, aos milhões
escolas, e a violência é crescente em de brasileiros
praticamente todo o país. na luta por
Nos protestos de junho ficou claro o papel d i n h e i r o
das polícias, que a todo custo reprimiram as público em
manifestações populares contra os absurdos favor do povo, e não para dar ainda mais dinheiro
gastos da Copa. para a corrupta FIFA.
A UBES como entidade dos estudantes Queremos escolas e hospitais padrão FIFA, e

secundaristas, precisa ter coragem de vir pra rua não gastar bilhões com as obras da Copa.

Por uma UBES em defesa dos estudantes!


É grave a situação da educação e a falta de direitos para a juventude. Falta de professores e de condições de aprendizado, o transporte público continua caro e com péssimos serviços, e os governos apenas nos dizem que não há dinheiro para investir nas áreas sociais.
Quer dizer, para a Copa da FIFA e o pagamento de bilhões para os banqueiros não faltam recursos, já para garantir melhores escolas, salário digno para professores, vagas nas universidades, passe livre, saúde e moradia...
Essa prioridade escolhida pelos governos ao longo de décadas, é a grande responsável pela exclusão social no país, e apenas com muita luta e mobilização poderemos conquistar um novo Brasil.
Foi assim que vimos milhões nas ruas de junho, exigindo passe livre para os estudantes, mais educação, saúde  e contra os bilhões gastos com a Copa.
E qual o papel da UBES?
A UBES é uma entidade com 65 anos de história e teve destaque em importantes lutas como o petróleo é nosso,  contra a ditadura, na defesa da educação pública, a conquista da meia-entrada e o Fora Collor.
Infelizmente, o grupo que está à frente da UBES jogou na lata do lixo toda essa história. Hoje a UBES é uma entidade omissa, que se nega a lutar contra os leilões do petróleo, silencia sobre os absurdos gastos da Copa, passou a defender o financiamento à educação privada, e, para completar coloca-se a favor da restrição à meia-entrada.
É preciso resgatar a história e a capacidade de luta da UBES, e para isso precisamos dar mais força a opinião dos estudantes e radicalizando na democracia,  bem diferente do que a UBES faz hoje.


O espírito de luta e combatividade que a juventude mostrou nas ruas de junho deve ser o combustível das reivindicações estudantis no próximo período, para que possamos construir uma UBES rebelde e combativa!